RADIOS HOMO FORA FOBIA

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A UNIÃO EUROPEIA COBRARA EXPLICAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS NA RUSSIA TAMBÉM SOBRE A CAUSA DA CLASSE LGBT

ILGA-Europa apela ao presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso e o presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, para falar contra a atual crise dos direitos humanos na Rússia.


Os líderes da UE devem manter o presidente Putin responsáveis ​​pela repressão atual sobre a sociedade civil durante a reunião do G20, que se realiza no 05-06 setembro, em São Petersburgo, Rússia.
Exortamos também a Baronesa Ashton, Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, para colocar a crise russa de direitos humanos firmemente em sua agenda.
Ontem, a ILGA-Europa, juntamente com uma série de organizações russas e internacionais de direitos humanos lançaram a campanha "Keep Hope Alive" destacando a deterioração da situação dos direitos humanos ea braçadeira escalada para baixo na sociedade civil. A campanha apela aos líderes mundiais para levantar estas questões e desafiar o governo russo exigindo que eles inverter a tendência atual e para observar e respeitar os compromissos internacionais de direitos humanos da Rússia e obrigações.
Gabi Calleja, Co-Presidente do Conselho Executivo da ILGA-Europe, disse:
"A situação dos direitos humanos na Rússia está em crise profunda. A lei anti-propaganda da homossexualidade é apenas um exemplo disso. Até agora, a Rússia ignorou todas as declarações por organizações internacionais de direitos humanos ea jurisprudência do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. É por isso que nossa coalizão de organizações de direitos humanos está chamando os líderes mundiais a abertamente e firmemente enfrentar a Rússia.
A democracia eo respeito pelos direitos humanos são os valores fundamentais da União Europeia e uma pedra angular das suas relações e políticas para todos os outros países. Os líderes da UE não pode permanecer em silêncio quando esses princípios são brutalmente violados e que eles precisam para fazer esta claro para o presidente Putin. "

fonte:SITE ONG/ ILGA EUROPA

O GAY NA TERCEIRA IDADE

O GAY NA TERCEIRA IDADE NOS ESTADOS UNIDOS


Gay na terceira idade

Nos Estados Unidos, manter a auto-suficiência e a liberdade é importante,independente da idade que você tenha. Mesmo estando em idade avançada enecessitando de cuidados, morar com os filhos ou a família não é a solução mais comum por aqui. Quando já não podem mais levar uma vida independente,a família, ou o próprio idoso, contrata uma pessoa para cuidar deles ou eles decidem ir morar em centros que cuidam de pessoas idosas. Muitos americanos optam por morar nestes centros especializadosporque eles são, em geral, confortáveis e oferecem assistência médica necessária aos moradores. Longe de serem comparados aos azilos no Brasil, estes centros podem estar em prédios, onde cada morador ou casal tem o seupróprio apartamento, ou pode estar em um condomínio de casas, onde eles têmcasas separadas. Nestes centros, os idosos cultivam suas amizades, recebem visitas de familiares e amigos e também os cuidados médicos necessários.Nos últimos anos, uma situação nova tem surgido nos Estados Unidos: os gays na terceira idade. Como a maioria dos americanos, eles também têm semudado para estes centros. E alguns problemas têm surgido.De acordo com o relato de alguns idosos, tudo vai bem até o dia em queeles resolvem contar para seus amigos do centro que eles são homossexuais oulésbicas. Aí, a atitude dos amigos mudam. As pessoas olham horrorizadas, nãoos incluem mais nas conversas e literalmente os isolam. Muitos, então, entramem depressão.De acordo com um artigo sobre o assunto publicado no

New York Times 

De outubro de 2007, não só os moradores destes centros demonstram desrespeito, mas também os enfermeiros e assistentes que trabalham lá. Àsvezes, a depressão é tão grande que pode levar a tentativas de suicídio. Para
evitar situações como esta, as pessoas gays evitam tudo que possa identificá-las como gays; por exemplo, não recebem seus amigos gays para visitas e identificam o parceiro como ‘um irmão’.Muitos idosos e idosas não querem mais esconder sua orientação sexual.Muitos tiveram que viver na invisibilidade a maioria de suas vidas, numa época em que homossexualidade ainda era considerada um crime ou uma doença. Embora ainda exista discriminação contra a comunidade gay nos Estados Unidos, a situação é muito diferente agora. Em alguns estados americanos, o casamento gay e adoção de crianças por casais gays são direitos garantidos pela lei. A comunidade gay quer ser respeitada. E os mais velhos não querem voltar a viver situações de discriminação que viveram no passado.A homofobia contra as pessoas gays da terceira idade ainda é um tema muito novo por aqui. No Brasil, este assunto praticamente não existe.Todos os anos em junho, há a ‘Parada do Orgulho Gay’ na famosa Quinta Avenida de Nova York. É impressionante a quantidade de pessoas da terceira idade que participam do desfile. Muitas vezes, eles estão acompanhados dos familiares que os apoiam. É uma pena que a vida não seja um eterno desfile! .
Denise M. Osborne é mestranda em Lingüística Aplicada no Teachers College Columbia University (Nova York) e professora de português como língua estrangeira.dmdcame@yahoo.com 
Artigo originalmente publicado pelo Jornal
Clarim 
(Minas Gerais, Brasil)
Osborne, D. (2008, October 24). Gay na terceira idade.
Clarim,
Ano 13, n. 641,

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DOS GAY NO BRASIL EM 2012/2013

 VÁRIOS TIPOS DE VIOLAÇÃO A CLASSE LGBT TEVE AUMENTO MAS AS DENUNCIAS TEVE CRESCIMENTO

Enquanto os evangélicos no Congresso querem aprovar a cura gay e travam a discussão sobre o PLC 122/06 que criminaliza a homofobia, milhares de LGBT continuam sendo vítimas de violência simplesmente por serem LGBT. E os números aumentaram em 2012.
O Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos e divulgado nesta quinta-feira 27, aponta que no ano passado houve 9.982 violações (discriminação, violência psicológica e agressão física) a cidadãos arco-íris. O que significa que todos os dias há 13 violações contra LGBT no país. Esse número é 46% maior que em 2011.
Segundo o relatório, 71% das vítimas são do sexo biológico masculino. A maioria (61,16%) se concentra na faixa entre 15 e 29 anos.
Todos os tipos de violações tiveram aumento: a violência psicológica cresceu 83,2%, a discriminação, 74,1% e a violência física, 32,68%, de 2011 para 2012.

Denúncias são feitas por desconhecidos

Um dado curioso: quem mais denuncia hoje são desconhecidos. Em 2011, 41,9% das denúncias eram feitas pela própria vítima e 26,3% por desconhecidos. Em 2012, o perfil mudou: 47,4% foram feitas por desconhecidos e 10,5% pela vítima.
O relatório usa como base  informações do Disque 100, da secretaria, do Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde. Foram levados em conta ainda denúncias feitas pelos meios de comunicação.

Denúncias e número de vítimas também aumentaram

O número de denúncias, aliás, subiu muito: 166% em relação ao ano anterior. Foram 3.084 denúncias em 2012. Em 2011, foram registradas 1.159. O número de denúncias é menor do que o das violações porque uma mesma vítima pode sofrer mais de uma violação.

Também houve aumento crítico do número de vítimas:  de 1.713 para 4.851, ou seja, quase o triplo em um ano. Segundo o relatório, as denúncias envolvem 4.784 suspeitos.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

ILGA EUROPA E ILGA PORTUGAL

Centro LGBT acolhe formação da ILGA-Europe para ativistas de vários países


A formação incidirá sobre técnicas de recolha de denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas LGBT e como utilizar esses dados para lobby e advocacia junto de instâncias nacionais e internacionais.
A ILGA Portugal para além de acolher esta iniciativa também participará nesta formação, partilhando a sua experiência e projetos neste âmbito. Em particular, falaremos do Projeto TRANSformation, terminado em 2011 e que recolheu informação sobre a situação das pessoas transexuais em Portugal e do Projeto Observatório da Discriminação, ainda em curso, e que através de um questionário online pretende recolher denúncias de incidentes e crimes discriminatórios ocorridos em 2013 contra pessoas LGBT e/ou contra pessoas percecionadas como sendo LGBT.


Mundo: Violência e discriminação contra pessoas LGTBI

ILGA EUROPA COM PREOCUPAÇÃO COM A DISCRIMINAÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS NA AMERICA LATINA
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos reitera sua profunda preocupação com a violência e discriminação perpetuada contra lésbicas, gays, e pessoas trans, bissexuais e intersex (LGTBI) nas Américas, assim como contra pessoas assim socialmente percebidas, e requer que os Estados membros da OEA adotem medidas urgentes para prevenir esse tipo de violência e discriminação. Em particular, a Comissão está preocupada com os altos índices de violência e discriminação enfrentados por jovens gays, lésbicas e trans na região.
De acordo com a informação recebida, durante este mês ocorreram diversos casos de discriminação e violência nas escolas, cometidos por autoridades escolares e alunos, contra jovens LGTBI e aqueles assim socialmente percebidos, e especialmente contra crianças e adolescentes gays, lésbicas e trans. A Comissão Interamericana continua recebendo informação sobre suicídios, especialmente de crianças e adolescentes LGTBI na região. Somente no mês de julho, a CIDH recebeu informação acerca de dois suicídios de meninos, um de 15 anos de idade no Peru e outro de 16 anos de idade nos Estados Unidos. O menino de 15 anos de idade teria sofrido bullying de familiares, enquanto que o menino de 16 anos, que se declarou gay no ano passado, teria sofrido bullying de colegas de escola.
A Comissão Interamericana também foi informada que durante o mês de julho de 2013 23 assassinatos foram cometidos contra pessoas trans e mulheres trans, e aquelas pessoas socialmente percebidas como tal, sendo 9 no Brasil, 2 na Colômbia, 1 nos Estados Unidos, 4 em Honduras, 1 na Jamaica, 2 no México, 1 no Paraguai, 2 no Peru, e 1 na Venezuela. Foi reportado que a maioria dessas vítimas teria menos de 35 anos de idade, majoritariamente menos de 25 anos. Além disso, a maioria dessas vítimas teria sido baleada, em grande parte dos casos múltiplas vezes. Adicionalmente, a CIDH foi informada de 13 casos de assassinatos de homens gays de todas as idades, sendo 8 no Brasil, 1 em Honduras, 1 no México, 2 no Peru e 1 na Venezuela. A maioria das vítimas teria sido espancada até a morte. A Comissão também recebeu informação sobre o assassinato de 3 lésbicas no Brasil, duas delas com menos de 25 anos de idade. A Comissão também foi informada de vários casos de ataques violentos contra pessoas trans na Argentina, no Brasil, na Colômbia, e no Distrito de Columbia, Estados Unidos. A Comissão tomou conhecimento de que um jovem gay de 19 anos de idade teve que se submeter à cirurgia para a amputação de uma perna no Chile após um ataque sofrido em um campo de futebol no mês anterior e de que um grupo de dez homens atacou e espancou um jovem casal de lésbicas em Chicago, Estados Unidos.
A Comissão Interamericana lembra que é obrigação dos Estados investigar os assassinatos e outros atos de violência contra pessoas LGTBI e punir os responsáveis. A CIDH exorta os Estados a abrir linhas de investigação que levem em conta se estes assassinatos e atos de violência foram cometidos em razão da identidade de gênero, expressão de gênero e/ou orientação sexual das vítimas. Em termos gerais, a Comissão observa que existem problemas na investigação destes crimes. Neste sentido, a Comissão Interamericana reitera que a ineficácia da resposta do Estado leva a altos índices de impunidade, que, por sua vez, levam à repetição crônica de tais crimes, deixando as vítimas e suas famílias indefesas.
Adicionalmente, durante o mês de julho de 2013, o Ministério da Saúde do Equador anunciou a existência de uma rede de chamados "centros de saúde" ou "clínicas", onde as pessoas LGTBI, especialmente lésbicas, gays e pessoas trans jovens ou aquelas pessoas assim socialmente percebidas, teriam sido levadas por seus familiares numa tentativa de modificar sua orientação sexual e/ou identidade de gênero e/ou de expressão. O Ministério indica que estão sendo feitas investigações e que alguns centros foram fechados desde 2011. A CIDH reconhece os esforços do Estado neste sentido e estimula a adoção de todas as medidas necessárias para prevenir a existência desses centros e investigá-los, assim como punir os responsáveis.
A Comissão Interamericana exorta os Estados a adotar todas as medidas necessárias para atuar com a devida diligência na prevenção, investigação e punição da violência cometida contra pessoas LGTBI, independentemente de se esta é perpetrada em seu núcleo familiar, sua comunidade ou na esfera pública, incluindo as instalações de educação e de saúde. Isso engloba a adoção de políticas e campanhas públicas para promover a conscientização e o respeito aos direitos humanos das pessoas LGTBI em todos os setores, incluídos o ambiente educacional e familiar, como um meio para combater os preconceitos que estão por trás da violência relacionada com a orientação sexual e a identidade de gênero e de expressão. Finalmente, a CIDH exorta os Estados a adotar medidas para prevenir e responder a estas violações de direitos humanos e para garantir que as pessoas LGTBI possam efetivamente gozar de seu direito a uma vida livre de discriminação e violência.
A CIDH é um órgão principal e autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo mandato provém da Carta da OEA e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. A Comissão Interamericana tem o mandato de promover a observância dos direitos humanos na região e atua como órgão consultivo da OEA na matéria. A CIDH é integrada por sete membros independentes, eleitos pela Assembléia Geral da OEA a título pessoal.
FONTE: site ongilgaportugal/ilga europa

O ESTILO DE VIDA GAY E LÉSBICO (GGB) GRUPO GAY DA BAHIA

FOTO: AGENCIALGBT.COM.BR

A vida cotidiana de lésbicas e gays é semelhante à dos heterossexuais, exceto com relação à orientação sexual. As diferenças existentes são, na maioria das vezes, decorrentes do modo como a sociedade encara a homossexualidade, já que persistem vários conceitos errôneos sobre esta questão.

Algumas vezes, são evidentes as diferenças entre lésbicas e gays. Na verdade, as diferenças entre homossexuais e heterossexuais são menores que as existentes  entre homens e mulheres.

Homossexualidade = Amor

O que as pessoas pensam quando ouvem a palavra homossexual? Sem dúvida, quase todo mundo pensa em "homens gays e sexo". É claro que a homossexualidade tem a ver com sexo, mas não apenas com sexo e não apenas com homens. Existem também mulheres homossexuais. 

Independentemente do sexo pelo qual as pessoas se atraem, existe, na maioria delas, a capacidade para o amor e para a sexualidade. Ao falar de amor, não se está pensando somente em sexo e desejo, mas também na busca de intimidade, afeição e companheirismo. Na realidade, a homossexualidade e a heterossexualidade não são mais complicadas que isso.
Ninguém sabe porque alguém "se torna" homossexual. Isso não significa que não se tenha tentado descobrir. Muito pelo contrário. Durante os últimos cem anos, várias teorias foram propostas. Cada uma tentou achar a resposta para o porquê de algumas pessoas serem homossexuais.
A Igreja teve um interesse antigo na homossexualidade, mas somente com relação à atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo, considerada um pecado.
Apenas a partir do final do século XIX, quando a ciência médica passou a estudar a homossexualidade, o interesse pelo indivíduo homossexual aumentou. As primeiras teorias médicas consideravam a homossexualidade uma desordem herdada, um defeito físico. Mais tarde, o interesse foi concentrado na esfera psíquica e a homossexualidade foi descrita como o resultado de distúrbios psicológicos, ocorridos principalmente na infância.
Nos anos 70, surgiram visões completamente novas e positivas sobre a homossexualidade. Psicólogos e sexólogos começaram a vê-la como uma variação sexual normal. Hoje, um número cada vez maior de especialistas acredita que a homossexualidade deve ser vista como o resultado conjunto da hereditariedade, de componentes ambientais e de escolhas positivas.
Ao mesmo tempo, surgiu também um interesse na homossexualidade como um fenômeno social. Antropólogos, historiadores e outros pesquisadores apontaram, dentre outras coisas, para a mudança no modo como a homossexualidade é encarada através do tempo e para as diferenças entre as diversas culturas.

Você pode saber quem é homossexual?

A OAB E SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA CONTRA A HOMOFOBIA


OAB e Direitos Humanos tornam-se parceiras na luta contra a homofobia

foto revista direito.com


Brasília O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, celebraram na noite desta terça-feira (13) acordo de cooperação técnica visando à adoção de providências conjuntas de enfrentamento à homofobia e em defesa da garantia dos direitos humanos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O termo foi assinado durante a solenidade em homenagem aos advogados de presos e perseguidos políticos na ditadura militar, realizada pela OAB Nacional em sua sede, em parceria com a Comissão Parlamentar Memória,Verdade e Justiça da Câmara.
foto: ogirassol.com
Conforme os termos do acordo, a Secretaria de Direitos Humanos se compromete a criar Comitês para enfrentamento de práticas homofóbicas e a participar de cursos de capacitação, eventos e campanhas relacionadas à orientação sexual dos indivíduos. Já a OAB incentivará e dará apoio aos Comitês e divulgará junto às Seccionais e Subseções o Disque Direitos Humanos e a Campanha Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia.

Na cerimônia, Ophir Cavalcante afirmou que difundir a importância da igualdade entre as pessoas, independentemente de sua opção sexual, é tarefa difícil, sobretudo quando envolve o combate à violência. Somente uma pessoa como a ministra dos Direitos Humanos poderia empreender uma luta dessa natureza e convocar os 750 mil advogados brasileiros para defender a igualdade, lutar contra o preconceito e a discriminação e bradar que somos todos seres humanos, não importando a opção sexual de cada um, afirmou Ophir, confirmando a participação da advocacia brasileira nesse desafio. A OAB nunca temeu desafios, quebra de tabus, paradigmas e de culturas, acrescentou.

Maria do Rosário Nunes ressaltou a importância de a OAB e de outras entidades representativas da sociedade civil se mobilizarem contra o que chamou de crimes de ódio. Assim como não mais aceitamos a violência cometida contra a mulher, contra as crianças e as baseadas no credo, chegou a hora de se dizer que neste país não há mais espaço para quem comete crimes tendo como motivação a orientação sexual, afirmou a ministra, cumprimentando a OAB pela coragem de se engajar nessa luta.

Também integraram a mesa do evento a presidente da Comissão Parlamentar Memória,Verdade e Justiça da Câmara, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP); o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, Ricardo Berzoini (PT-SP); o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Deputado Domingos Dutra (PT-MA); Paulo Sérgio Pinheiro, integrante da Comissão da Verdade, além de diretores da OAB Nacional, presidentes de Seccionais da OAB e diversos conselheiros federais da entidade.
Acordo de Cooperação entre a OAB e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
fonte: site JusBrasil

domingo, 1 de setembro de 2013

A ILGA EUROPA E SUAS PRERROGATIVAS A PAÍSES QUE NÃO ADEREM E ENQUADRAM AS MESMAS


Relatório sobre a discriminação de gênero no mercado de trabalho e acesso a bens e serviços 


Este conjunto ILGA-Europa e Europa Transgender contribuição está sendo submetido à Comissão Europeia tendo em vista a revisão da implementação da Directiva 2004/113/CE Dir ", de acordo com a jurisprudência do Tribunal Europeu de Justiça sobre identidade de gênero e discriminação de gênero" em 2011, ea revisão dos Dir 2006/54/CE durante 2012, como indicado nas ações para implementar a Estratégia para a Igualdade entre Mulheres e Homens 2010-2015 .

ILGA-Europe e TGEU recomendar à Comissão Europeia para ...


  1. proceder à revisão da aplicação das duas directivas com um foco especial sobre a discriminação com base na identidade de gênero e expressão de gênero
  2. chamar a Bulgária, Itália, Liechtenstein, Malta, Polónia, Portugal e Roménia para alterar o entendimento restritivo do seu direito nacional que transpõe duas directivas de forma a garantir uma proteção mínima contra a discriminação com base na identidade de gênero e expressão de gênero
  3. pedir esclarecimentos ao Chipre, Islândia, Letónia e Luxemburgo, onde a cobertura da identidade de gênero e expressão de gênero na legislação nacional ainda não está claro
  4. iniciar um processo de infracção contra os Estados-Membros que não empreender as mudanças necessárias
  5. realizar uma análise legal das exigências de legislação reconhecimento de gênero (ou seja, mudança de nome e sexo legal) e suas necessidades nos Estados-Membros com vista à sua compatibilidade com ambas as directivas
  6. colaborar com os Estados-Membros a garantir que os organismos nacionais para a igualdade investigar casos de discriminação em razão da identidade de gênero e expressão de gênero
  7. assegurar que as autoridades nacionais e os organismos para a igualdade dar publicidade à cobertura de expressão e identidade de gênero de gênero em suas políticas anti-discriminação
  8. promover as boas práticas em vigor em alguns dos Estados-Membros no domínio da discriminação com base no género
  9. organizar "formar os formadores" programas sobre questões legais destinadas para os Estados-Membros
  10. incentivar os Estados-Membros para organizar treinamentos sobre questões de discriminação para os juízes e todos os oficiais de justiça e igualdade entidades oficiais nacionais "(com um foco particular sobre a situação das pessoas transexuais e intersex)
  11. ligação com a DG SANCO para desenvolver medidas destinadas a melhorar o acesso das pessoas em relação a trans-disposição geral de cuidados de saúde, tais como programas educacionais combate ao preconceito entre médicos e oferecendo orientação sobre o desenvolvimento e implementação de diretrizes de tratamento trans-friendly para todos os Estados-Membros
  12. Investigação da Comissão sobre a discriminação contra as pessoas intersexuais e como melhor cobri-los no âmbito do quadro jurídico da UE.
FONTE: SITE ILGA EUROPA

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL "ILGA EUROPA" AVALIA E DEFINI O CRIME DE ÓDIO NOS PAÍSES EUROPEUS E MUNDIAIS


Crimes de ódio são crimes que são motivados por ódio ou por preconceito contra um grupo particular de pessoas. Isso poderia basear-se, nomeadamente, no gênero, identidade de gênero, orientação sexual, etnia, religião, idade ou deficiência. Também chamado de crime viés.
Crimes de ódio anti-LGBT são aqueles em que as vítimas são escolhidas por causa de sua orientação real ou percebida sexual ou identidade de gênero e expressão.
  • Este tipo de crimes podem incluir crimes contra o patrimônio (como roubo), ameaças, assédio, intimidação ou atos reais de violência física, como física assalto , bateria , agressão sexual , estupro , tortura , tentativa de homicídio ou homicídio .
  • Estas acções podem ser causadas por culturais, religiosas , políticas ou costumes e preconceitos , embora o grau em que esses grupos influenciam a violência contra as pessoas LGBT é uma questão permanente de debate.
  • As pessoas que estão meramente percebidas como LGBTI (mas que na verdade não são) também podem ser alvo.

Qual é a diferença entre um crime de ódio e de qualquer outro crime?

  • Os crimes de ódio são únicos porque eles têm uma conotação social no seu objetivo e suas conseqüências: a intenção de enviar mensagens a grupos inteiros -, bem como para as suas famílias e outros apoiadores - que eles são bem-vindos e inseguro em comunidades específicas.Por exemplo, muitos crimes de ódio LGBT estão comprometidos por jovens que muitas vezes acreditam que eles têm permissão da sociedade para se envolver em violência homofóbica cometem a maioria dos crimes de ódio anti-LGBT.
  • O que define os crimes de ódio além de outros atos de violência é o dano psicológico que eles deixam para trás. Embora qualquer tipo de vitimização traz consigo conseqüências psicológicas, certos tipos de reações emocionais são mais freqüentes entre os sobreviventes de crimes de ódio. Estes sentimentos incluem depressão, ansiedade, medo, estresse e raiva.

Os crimes de ódio sub-relatada

Como muitos relatórios e pesquisas são confirmar, sunch como o relatório Crime e preconceito e crime de ódio relatório anual da OSCE 2009 , os sobreviventes de crimes de ódio são menos propensos do que as vítimas de outros tipos de violência a denunciar os ataques contra eles para a polícia.

Razões para não relatar incluir

  • A falta de confiança na polícia
    • Grupos minoritários, incluindo as comunidades LGBT, historicamente tiveram relações tensas com a aplicação da lei e do medo que os crimes contra eles não vai ser levado a sério ou que a reação da polícia vai ser antipático ou hostil. Como a Anistia Internacional descreve em muitos países existe o que se chama preconceito institucionalizada , o que significa que as lésbicas, bissexuais, gays e transgêneros que entram em contacto com a lei por outras razões podem ser alvo de abuso, em particular o estupro e outras formas de violência sexual.
  • Reação negativa antecipada
  • O medo de ser acusado de um delito para, por exemplo atividade sexual pública
  • Medo de ser exposto
    • Vítimas de anti-LGBTI crimes de ódio também podem estar preocupados que os ataques contra eles relatando pode expô-los a um maior risco de serem expostos a famílias e comunidades como uma minoria sexual.
  • A preocupação com ataques de vingança ou medo de represálias
    • Uma das principais razões para a não notificação é evitar o risco de o que é chamado de "vitimização secundária" que ocorre geralmente durante o período pós perseguição.
  • Aceitação da violência e do abuso
    • Muitos sobreviventes crime de ódio sofrer o trauma de vitimização em silêncio ao invés de se expor a essas formas de "vitimização secundária".

Legislação

17 dos 50 países europeus disposições legais específicas tornando-se um fator agravante se os crimes são cometidos com motivação homofóbica e biphobic. Apenas Escócia (no Reino Unido) tem uma disposição legal semelhante sobre identidade de gênero. Mesmo nesses países, agressões e atentados violentos contra indivíduos são freqüentemente não declarada, em situação irregular e, portanto, muitas vezes impunes.

Países europeus precisam facilitar medidas eficazes para elaboração de relatórios e coleta de dados para garantir a efetiva proteção, que foram recomendadas pelo Comité de Ministros Recomendação do Conselho da Europa (Março de 2010) .

FONTE: SITE ILGA EUROPA

sábado, 31 de agosto de 2013

DEPOIMENTOS DE PRECONCEITOS


DEPOIMENTOS DE PESSOAS DO BLOG EDUCAÇÃO PÚBLICA "DISCUTINDO"


Sou um homem branco, com peso adequado, heterossexual, com nível superior e ótimo trabalho. Em princípio, estou inserido numa pequena fatia social que, teoricamente, se encontraria livre de quaisquer preconceitos. Acontece que gosto de ler e pensar, e desde jovem compreendi que qualquer preconceito é errado. Que o ser humano pode ser de qualquer cor, pode ter qualquer opção sexual e/ou qualquer peso, é seu direito, e só deve ser julgado pelo mal que faça aos outros. Mas, por essa minha postura contra os preconceitos, especificamente contra a homofobia, algumas pessoas que me conhecem pouco passaram a pensar que sou gay. Sei disso porque passei a perceber certas atitudes de desprezo, indiferença, ridicularização e mesmo de hostilidade dirigidas a mim. E, confesso, isso tem aborrecido-me. Mas resta-me o consolo de saber que não infligi estas infâmias e torpezas a outro ser humano. Vamos lutar.
Lins, 22/08/2012


Já testemunhei outros tipos de preconceitos, os quais não estão na mídia, pois vivemos em outros tempos, mas naquela época a separação dos pais era uma coisa terrível para a sociedade e principalmente para uma criança. A família é a primeira a desvalorizar a mulher, principalmente quando a exclui dos eventos sociais, como aniversários, onde há a participação das crianças. Na escola o pai nunca vai, pois não participa de nada, o que leva a criança a sentir-se diferente das outras. Há também o preconceito do homem bem sucedido que se junta com a moça menos intelectual, e a subestima pelo fato dela ser mais humilde, ele a controla e a humilha. 

Enfim, os preconceitos são muitos, depende de cada situação, mas na realidade nós devemos estudar muito, lutar com cabeça erguida e com ética, para não repetirmos os mesmos erros. Devemos sempre respeitar o próximo, mostrar-lhes o quão é difícil psicologicamente enfrentar o reflexo das atitudes erradas dos preconceituosos e saber também se involuntariamente não estamos agredindo o outro.

MARILUCI, 19/10/2012

Tenho 50 anos, tive forte problema de depressão e, para tentar sair do buraco, resolvi estudar. Não é escola pública, mas estou sofrendo sérios preconceitos com alguns alunos e certos professores. Meu professor me trata mal, fala que eu só reclamo, ele desmancha meu trabalho e faz, tipo assim, você é incapaz. Estou me sentindo pior do que antes. Detalhe: meus trabalhos práticos são os melhores da sala, sempre me sobressaio. O que devo fazer? Vocês veem isso como preconceito?
Nilceia, 12/10/2012

Eu acho que todos devem se colocar no lugar de quem se diz homosexual, pois a dor de se sentir diferente no mundo não é nada fácil. Sofro por ver minha mãe sofrer, e não poder fazer nada, eu não posso fazer nada, a não ser esperar que o mundo em minha volta se torne mais simples quanto a este fato. No mais, gostaria de dizer que sou bi sexual, hoje tenho uma namorada, e não ligo para nada que os outros dizem, pois a minha dignidade existe dentro de mim. E DEUS, só DEUS, pode nos julgar. Sorte e muita paz pra quem sofre de preconceito. e um conselho, fiquem tranquilos, porque, um dia, as coisas vao melhorar, não pisem em ninguém, levantem a cabeça, e assumam com dignidade o que vocês realmente são.
ELLEM, 01/05/2012


FONTE: blog educação pública


DESPREZO, INDIFERENÇA E HOSTILIDADES TAMBÉM É PRECONCEITO

Como a Justiça vê a homofobia? O que é um mediador de conflitos? Advogada explica



O Mix publica nesta segunda-feira, 22, as duas últimas questões da “Cartilha ABC Direito Homoafetivo”, de autoria da advogada de Goiânia especialista no assunto Chyntia Barcellos, do escritório Edson Barcellos Advogados. Ela explica agora como a Justiça brasileira vê os casos de homofobia e esclarece o objetivo de um mediador de conflitos:

10. O que é homofobia? O que diz a Justiça sobre o preconceito?
Homofobia é o ódio, a aversão, a discriminação por alguém contra pessoas homossexuais. Ela, a homofobia, pode incluir tanto formas explícitas, quanto sutis, silenciosas e traiçoeiras de preconceito.

A Justiça vem reconhecendo que o constrangimento sofrido por um homossexual, quando devidamente comprovado, caracteriza dano moral ao ofendido e deve ser reparado por meio de indenização. Também, caso a pessoa sofra dano físico e/ou psicológico, esse fato deve ser noticiado a uma delegacia próxima.

No Brasil ainda não existe uma lei específica que defina a homofobia como crime, mas essa atitude homofóbica pode ser configurada na lei como crime de calúnia, injúria, difamação, lesão corporal, dentre outros.

11. O que é mediação e como esse método pode socorrer os homossexuais que passam por um conflito? 
Muitas vezes o Judiciário é ineficiente para solucionar conflitos. Toda sentença resolve uma questão beneficiando um em prejuízo do outro e ao final todos saem perdendo. Mais do que tempo e dinheiro, as partes perdem sentimentos. A mediação de conflitos é um método alternativo ao Judiciário. 

Por meio de um mediador, terceiro neutro, as partes são encorajadas a tomar consciência do conflito, com oportunidade de expor seus pensamentos e de enxergar o outro lado, a fim de que possam compor um acordo de ganhos mútuos. Em algumas situações, o fim é inevitável, porém a cordialidade e o respeito devem prevalecer. 

A mediação pode ser utilizada em casos de separações, guarda de filhos, desentendimentos familiares, discriminação no trabalho, no âmbito social, dentre tantos outros problemas pelos quais passam todos os seres humanos, independentemente de sua orientação sexual

fonte: Mix Brasil

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ATOR E ASTRO DE FILME AMERICANO PRISON BREAK ANUNCIOU QUE É HOMOSSEXUAL

Wentworth Miller, astro Prison Break, sai em protesto contra as leis LGBT russos

Ator e roteirista Wentworth Miller recusou um convite para aparecer como convidado de honra no Festival de Cinema Internacional de São Petersburgo, explicando que, "como um homem gay, eu devo diminuir."

Miller, que tem 41 anos, é mais conhecido por interpretar o papel principal Michael Scofield na série de TV Prison Break. Seu primeiro roteiro, Stoker , foi lançado no início deste ano, estrelado por Mia Wasikowska e Nicole Kidman .
Ele escreveu para o diretor do festival, Maria Averbakh. A carta foi postada no site da GLAAD , um grupo que monitora a representação da mídia sobre as pessoas e as questões gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros e de que Miller é membro.
Miller continuou:
"Estou profundamente preocupado com a atitude atual direção e tratamento de homens e mulheres homossexuais por parte do governo russo . A situação não é, de maneira aceitável, e eu não posso em boa consciência, participar de uma ocasião comemorativo organizado por um país onde as pessoas, como eu, são sendo negado sistematicamente seu direito básico de viver e amar abertamente.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CIDADES COM MENORES ÍNDICES DE HOMOFOBIA PARA O GAY VIVER

AS 10 CIDADES DO MUNDO  COM MELHORES TOLERÂNCIAS PARA GAYS



1. São Francisco, EUA



A cidade de Harvey Milk, dos bondinhos, de bandeiras gays hasteadas em sua principal avenida, São Francisco é a mais importante capital gay dos EUA, além de ser, é claro, o centro financeiro e cultural mais importante do estado da Califórnia. A cidade litorânea viu seu lado LGBTT florescer junto aos hippies e à cultura jovem nos anos 60-70, época em que Harvey Milk entra na política – e sai morto, infelizmente – e o bairro deCastro se firma como a vila gay da cidade, fazendo de São Francisco o principal centro da cultura gay no país americano. Com a derrota da Proposition 8, que impedia casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a cidade volta a ocupar o primeiro lugar dessa lista e ganha, facilmente, o título de melhor cidade no mundo para ser LGBTT.



2. Berlim, Alemanha



Pode ter levado 75 anos, mas a capital alemã pode aproveitar de novo a cena inclusiva LGBTT que Cristopher Isherwood (assista Christopher and His Kind) descreveu tão apaixonadamente em seu memorial de 1939, “Adeus a Berlim”. Talvez o doloroso período de regência nazista e segregação torne a cidade ainda mais atraente para pessoas com estilos de vida alternativos – você tem que ser original para querer morar lá. As construções magnificamente restauradas do século XIX, os grandes boulevards e o famoso parque e área verde integram o cenário perfeito para a cultura LGBTT. O prefeito de Berlim é gay, a boate Kit Kat existe, e o primeiro asilo exclusivo para homossexuais idosos(as) – o Asta Nielsen Haus – abriu as portas há alguns anos.



3. Copenhague, Dinamarca



Em 1989 a Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer uniões registradas entre casais do mesmo sexo, e essa foi só a última decisão progressista em um país com um longo histórico de tolerância. A vida LGBTT é completamente integrada à pequena e sofisticada Copenhague, que tem seu próprio centro gay e arquivo, uma grande variedade de bares, boates (incluindo a Jailhouse, onde os funcionários ficam vestidos de uniformes policiais) e praias próximas ao porto. Há umaParada Gay anual em março e um festival de filmes gays, e em 2009 Copenhague foi a cidade-sede do World Outgames – uma competição atlética séria para homens e mulheres homossexuais.



4. Londres, Reino Unido



A vida gay era rica e tolerada por séculos na capital britânica, até que os resultados do julgamento de Oscar Wilde fez gays se esconderem por quase 100 anos. Nas décadas seguintes à legalização da homossexualidade em 1967, leis de direitos iguais e campanhas de pessoas importantes tornaram Londres uma das cidades mais prominentes do mundo quando o assunto é tolerância. A cena LGBTT é muito visível noSoho, mas a vida gay está integrada aos distritos e tem pontos importantes em Brixton,Hampstead, Hackney e Vauxhall. Agora que casais do mesmo sexo podem celebrar uniões civis e adotar, famílias gays tornaram-se realidade em muitos dos distritos de Londres.



5. Amsterdã, Holanda



Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país no mundo a legalizar o casamento igualitário. Não surpreendentemente, a vida queer floresceu nessa nação de liberdade sexual, e em nenhum lugar mais do que na capital cultural de Amsterdã. A cidade tem seu próprio Pink Point, um centro de informações para gays e lésbicas situado perto daCasa de Anne Frank, e próximo a ele fica um monumento dedicado à promoção dos direitos LGBTT – o Homomonumento -, inaugurado em 1987. O primeiro hotel gay de Amsterdã, o Golden Bear, está aberto em Kerkstraat desde 1948, e a cultura LGBTT da cidade é mais visível nessa rua e em volta de Rembrandtplein.



6. Barcelona, Espanha



A reputação dessa cidade quanto à sua atitude tolerante ao lifestyle gay vai desde os anos da ditadura de Franco, quando a homossexualidade era ilegal na Espanha mas encontrava uns cantos de aceitação por lá. Hoje em dia, todo o espectro da cultura gay – de jovens inteligentes às glamourosas travestis vistas em Tudo Sobre Minha Mãe, deAlmodóvar – é visível nas ruas, particularmente nos boulevards amplos do Eixample e nas vielas ambientadas de El Raval. A Espanha moderna está compensando pelos anos de trevas, e agora tem uma das mais abertas legislações no mundo para casais do mesmo sexo, incluindo direitos iguais no casamento e adoção.





7. Paris, França



Embora tenhamos visto infelizes manifestações de repúdio e preconceito na Cidade da Luz, a cidade de Proust e Edith Piaf é um ambiente propício para uma vida que e florescente. Um quarteirão comercial LGBTT é agora bem estabelecido em volta do distrito Marais, mas uma vida noturna mais underground e picante para casais do mesmo sexo pode ser encontrada no judiado Pigalle e até no Bois de Boulogne (leia os memoriais de Rupert Everett para detalhes de arregalar os olhos). Mulheres são especialmente bem servidas em Paris, com bares lésbicos chiques como o Alcantara Café, eventos como festivais cinematográficos só para mulheres e arquivos culturais lésbicos. Locais de peregrinação gay na cidade incluem os túmulos de Oscar Wilde eGertrude Stein, ambos no cemitério Père Lachaise.



8. Mykonos, Grécia



Essa pequena ilha egeia tornou-se famosa nos anos 60 pela tolerância e vida noturna intensa que oferecia aos LGBTT. Apesar da competição com outras ilhas de festa comoIbiza, Mykonos ainda atrai hordas de turistas gays que aproveitam a aceitação de suas boates e praias. O nome da ilha é em homenagem a Mykons, neto de Apollo, e Delos, uma ilha próxima, local de nascimento de Apollo e Artemis, é uma de suas maiores atrações. A homossexualidade foi legalizada na Grécia em 1951, e a prostituição masculina em 2006. O fato de que as raízes da história dos homossexuais sejam normalmente traçadas a partir da Grécia antiga é definitivamente um dos motivos que trazem os gays até Mykonos.



9. Nova York, EUA



A cidade de Quentin Crisp e Judy Garland é, definitivamente, uma capital gay do mundo. É um lugar onde homens e mulheres LGBTT de todas as idades e etnias são tão integrados no trabalho e cultura política que a sexualidade deles é, frequentemente, a característica menos significante. Distritos gays óbvios incluem Greenwich Village, onde os protestos de Stonewall de 1968 começaram, Upmarket Chelsea e a mais gasta East Village. Além do East River, o Brooklyn é o novo lar de muitos gays artísticos e famílias de núcleo lésbico. A tolerância é a norma, mas é aconselhável tomar cuidado em regiões como o Harlem e o Central Park durante a noite. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em julho de 2011.



10. Sydney, Austrália

As coisas mudaram muito desde a primeira marcha de Mardi Gras que houve em Sydney em 1978. Homossexualidade era ilegal na província de New South Wales até1984, e muitos dos 53 manifestantes que foram detidos perderam seus empregosquando suas fotos apareceram nos jornais. Tais coisas são inimagináveis agora que gays e lésbicas são integrados em cada esfera da vida de Sydney, e o Mardi Gras é um festival de três semanas, a maior festa do país. A rua Oxford começou a se desenvolver como um distrito gay nos anos 60 e hoje é a região mais visivelmente gay da cidade. Infelizmente, casamentos entre pessoas do mesmo sexo ainda não são honrados na lei federal.

FONTE: AGENCIA LGBT BRASIL

A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO E HOMOFOBIA

DEPOIMENTO DE UM SERVIDOR COM A IMPOSIÇÃO DA LEI DA MORDAÇA (BOCA CALADA PARA GAY)


Eu vivo essa situação em um ambiente que outrora era acessível, hoje com mudanças em seu quadro funcional venho recebendo a indiferença principalmente quando não sou mais coerente com as atitudes de deboche que levava na brincadeira, deixei de “puxar o saco deles” como se diz no ditado popular busquei com psicóloga orientação para lidar com mais essa nova situação vinda de pessoas estranhas ao convívio na unidade que trabalho. Eu não posso me expressar, vivo na lei da mordaça,  as suas ações homofobias de meus algozes não são verbais mais por gestos e indiferenças e desprezos, por isso peço a essa organização sindical uma avaliação de minhas ações como servidor e possível transferência para outra unidade, pois psicologicamente não tenho mais harmonia nem vigor físico para aceitar essas atitudes a minha pessoa como cidadão e cumpridor  de suas tarefas como trabalhador.

DEPOIMENTO DE PESQUISADORES SOBRE ASSÉDIOS E HOMOFOBIAS

É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho. Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação. Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
No contexto organizacional, o indivíduo gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham.
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme impossível seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.



 http://fransouzadovale.blogspot.com.br

domingo, 25 de agosto de 2013

A LUTA DA CLASSE LGBT CONTRA O PRECONCEITO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Pesquisa revela preconceito contra homossexuais no mercado de trabalho brasileiro


Contratar homossexuais ainda é um tabu no mundo corporativo. É o que aponta uma pesquisa realizada neste ano pelo site  

Conforme dados do estudo realizado em 30 empresas, com 400 entrevistados, 38% das organizações têm restrições veladas para não contratar homossexuais, e 22% creem que a discriminação depende da área e da vaga desejada, já que a efetivação pode ser influenciada pelo perfil buscado.
O levantamento demonstra, ainda, que 54% dos consultados afirmam que a homofobia existe, apesar de não ser assumida. Apenas 3% dos entrevistados acreditam que o problema não ocorre mais, e 21% garantem que, com o passar dos anos, o preconceito diminuiu.
Para Carlos Magno, da Associação Brasileira de Lésbicas Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT)  - o preconceito realmente existe e não tem diminuído - e o pior, tem ocorrido com mais frequência:

"A homofobia não está só relacionada à violência física. Ela manifesta-se também nos tratamentos diferenciados, na falta de respeito com as diversidades sexuais... muitos homossexuais são aceitos em serviços de call center e, embora a maioria das pessoas ache bacana essa oportunidade, ao meu ver, não deixa de ser uma forma de discriminação, pois, nesse tipo de trabalho, a pessoa não tem contato direto com o público. Será que a empresa também a efetivaria para exercer outra função ou ocupar outro cargo?".

Segundo uma lista divulgada pela revista "Fortune", todas as cem melhores empresas para se trabalhar possuem iniciativas de políticas contra a homofobia no ambiente de trabalho, fornecendo orientação sexual e benefícios de saúde para parceiros do mesmo sexo.

fonte: www.muza.com.br

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ESTUDOS SOBRE O HOMOSSEXUAL NO TRABALHO

DISCRIMINAÇÃO, HOMOFOBIA E VIOLÊNCIA NO TRABALHO

A homossexualidade é tema constante de piadas e de  desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.
Violência envolve a capacidade de alguém – o agressor – de tirar de outrem – o agredido – algo que lhe é importante em algum sentido. Instala-se uma condição de desigualdade que permite àquele privar este de algum aspecto que lhe é caro.
Como cidadãos. “A violência nos impede não apenas de ser o que gosta-ríamos de ser, mas, fundamentalmente, de nos realizar como homens”
Neste artigo se explora basicamente um tipo de violência, a violência
Moral. Esta variante tem como um dos seus principais representantes o assédio
Moral, que pode ser compreendido como “toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo, por comportamentos, palavras, atos, gestos e escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho” . É um processo contínuo em que a pessoa vai tendo as suas resistências psicológicas minadas pelo assediador, de tal modo que o constrangimento e a humilhação se tornam características constantes do seu ambiente de trabalho.
Seja por meio da agressão vertical ou lateral, por  manobras perversas, por líderes narcisistas destrutivos ou por abuso de poder, o sujeito é invadido em sua subjetividade pela desqualificação, pelo isolamento e pela falta da comunicação.
Ainda segundo Hirigoyen , “o assédio torna-se possível porque vem precedido de uma desvalorização da vítima pelo perverso”. E essa desvalorização pode ainda ocorrer quando o grupo categoriza os sujeitos e não respeita a diversidade. A humilhação ou a violência moral não necessitam ser algo de grande visibilidade, para estabelecer uma doença ou desequilíbrio psicológico; são os pequenos e, muitas vezes, invisíveis constrangimentos e humilhações que acarretam perda de significado do trabalho e nas relações lá vivenciadas.
A problemática da violência moral adquire contornos dramáticos quando a
homofobia – qualquer tipo de ato discriminatório, mesmo sem violência física – entre em cena. A homofobia é um dos problemas sociais brasileiros menos estudados, sendo assassinados, anualmente, mais de 2.000 homossexuais no país pela sua orientação sexual (GGB). Apesar de alarmante, esse número é possivelmente maior, tendo em vista a carência de levantamentos específicos.
Os crimes de ódio contra homossexuais, além de constituírem desrespeito aos direitos humanos não ocorrem apenas sob a forma de homicídios, mas também por atos de violência moral, como ataques verbais proferidos por autoridades dos três poderes. Não são raras, também, as declarações de políticos e religiosos que comparam homossexuais a animais, preconceitos que consideram o indivíduo gay como aberração da natureza, e a homossexualidade, uma doença que precisa ser “curada”

Associada ao machismo, à baixa escolaridade e à impunidade, a homofobia se reproduz em diversas esferas sociais, provocando a estigmatização do indivíduo gay. No meio organizacional, a situação não é diferente, sendo observada

JORGE MOTT.
De acordo com Mott (2006, p.510), “Em muitos manuais de Sexologia Forense e Medicina Legal ainda hoje utilizados em nossos cursos de Direito,  a homossexualidade continua sendo preconceituosamente referida como ‘homossexualismo’e ‘pederastia’, conceituada como parafilia, anormalidade, patologia”. Daí a rejeição ao termo homossexualismo e adoção do termo homossexualidade, ainda que haja divergências consideráveis  a respeito deste termo, associada à orientação sexual, e não a uma perspectiva social e política mais ampla.

Uma manifestação recente na cultura da força da sexualidade, de acordo com Jorge (2007, p.42), foi a tentativa da governadora do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho “de instaurar pelo Estado o tratamento gratuito para os homossexuais que quisessem se curar. Trata-se do projeto de lei nº 717/2003, proposto pelo deputado estadual evangélico Edino Fonseca. Os maiores de idade poderiam buscar tratamento ‘voluntariamente’ e os menores, pela vontade dos pais! Tal projeto, que parte do pressuposto de que a homossexualidade é uma doença  que pode – e portanto, deve – ser tratada, aliando os preconceitos dos evangélicos filiados à  Assembléia de Deus às forças repressivas do
“Estado, não obteve aceitação e foi repudiado na medida em que alguns segmentos da cultura manifestaram-se intensamente por meio de artigos na imprensa e por protestos na Câmara”. Distintas formas de discriminação do diferente e de recusa do outro, o que se estende aos homossexuais, que se vêem muitas vezes desamparados em situações de preconceito e atos discriminatórios, velados ou explícitos, em que são limitadas as possibilidades de ascensão profissional, de relacionamentos sociais, e de inserção mais ampla nas organizações.
A homofobia pode ser compreendida como “representando sentimentos emocionais de ansiedade, aversão, raiva, desconforto e medo que heterossexuais podem experimentar em contato com pessoas homossexuais” (SERDAHELY;
(ZIEMBA, 1984, p.110). A discriminação do gay no ambiente de trabalho leva a que os indivíduos mantenham sua orientação sexual  in closeted ocultando sua própria identidade, acarretando desdobramentos físico se emocionais. Estudos que permitam compreender as dinâmicas sociais relacionadas ao homossexual nas organizações, assim, são necessários para se levantar propostas de medidas de prevenção e de combate à violência e à estigmatizarão do homossexual na sociedade contemporânea, o que inclui as organizações.
O indivíduo gay está, em muitos casos, em situação fragilizada nas organizações, tenha ou não a sua orientação sexual revelada, o que inclui situações de constrangimento e de humilhação, como piadas homofóbicas, discriminação e desigualdade de tratamento em questões associadas à ascensão na carreira. Croteau
(1996) observa que o medo da discriminação é um dos principais fatores experimentados pelos homossexuais no ambiente de trabalho. E esta vivência emocional dolorosa pode, como discute Dourlen (2005, p.85), atingir a representação (consciente e inconsciente) “que o indivíduo possui de si mesmo. Ele é o sintoma
de uma ferida narcisista que significa uma diminuição da estima de si, do sentimento de unidade interior, de integridade; é capaz  de desintegrar a vida psíquica, desvelando a vulnerabilidade do indivíduo”. A tensão oriunda dessas práticas insere o indivíduo em um estado de confusão e de sofrimento que, não raras vezes, culminam em seu adoecimento, por mais que utilize estratégias de defesa na manutenção da sua normalidade psíquica.
Além de sua história pessoal na aceitação da homossexualidade, o indivíduo gay se vê envolvido em circunstâncias de aviltamento ou, como sustenta Ansart (2005, p.15), vivencia situações humilhantes, “uma  agressão na qual o sujeito
(“indivíduo ou coletivo) fere, ultraja uma vítima sem que seja possível uma reciprocidade”. No momento em que o homossexual é preterido em um processo de promoção por conta de sua orientação sexual, ele se sente constrangido frente aos colegas e perante si mesmo, vulnerável e inseguro,  sem referências e sem saberá quem recorrer (BARRETO, 2003).
No contexto organizacional, o indivíduo  gay é objeto de injustiças e de situações que o degradam em seu ambiente de trabalho, tendo dificuldades em exercer seus direitos, inclusive nas empresas em que trabalham. Benefícios, como plano de saúde para os parceiros, são freqüentemente negados, apesar da tendência de mudança em várias empresas, líderes de mercado
 É contraditório se pensar que, por um lado, as organizações se mostram mais abertas aos homossexuais – desde que não sejam efeminados e nem saiam do padrão social mínimo pré-estabelecido – mas, por outro, o empregado gay teme um possível  seus efeitos e, principalmente, a omissão da empresa que, apesar de lhe conceder alguns benefícios equivalentes aos concedidos aos heterossexuais, não o protege de atos discriminatórios.
A homossexualidade é tema constante de piadas e de desprezo na cena organizacional, além da discriminação no que se refere à ascensão profissional.

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FONTE:HOMOFOBIA E VIOLÊNCIA NO TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL Marcus Vinicius Soares Siqueira
Luiz Alex Silva Saraiva
Alexandre de Pádua Carrieri
Helena Karla Barbosa de Lima
Augusto José de Abreu Andrade

veja segunda parte sobre discriminação e homofobia no trabalho

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA

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